- 09/01/2025
A edição do Movimento Pró Vida atraiu várias pessoas à frente da Praça Da Sede (Academia Polo), na tarde desta terça-feira (4). Os trabalhos foram desenvolvidos por uma equipe da Prefeitura Municipal de Novo Machado, através da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social (Smsas).
A campanha “Setembro Amarelo”, é dedicada à prevenção do suicídio. O objetivo da ação, foi gerar a quebra de tabu, reflexões sobre saúde mental e valorização da vida que pode haver prevenção em nove de cada 10 casos, segundo especialistas. Para cada participante foi servido um copo de suco com a cor da campanha e também entregues lembrancinhas.
“Fazer parte de um evento como esse ajuda na preservação da vida de alguém que está precisando de uma palavra de conforto ou até mesmo de um abraço”, disse a Psicóloga, Silvia Jung.
A ideia de se discutir suicídio vai ao encontro das estratégias terapêuticas aplicadas no Centro, que visam a reinserção da pessoa com transtorno mental à sociedade. Segundo informações, o mais importante é acolher o paciente sem julgamento, críticas ou preconceito. A dor do paciente, neste momento, precisa ser respeitada.
Muitas vezes no atendimento ao público recebe-se pessoas com sintoma depressivo e com a ideação suicida. Tendo em vista essa demanda, realizou-se a ideia de realizar este movimento de incentivo à vida e quebra de tabus sobre a depressão no município.
“O suicídio precisa de um grande movimento social. É um caso de saúde pública e chama nossa atenção para a realização desta ação. Diversos motivos levam a pessoa a cometer o suicídio no mundo moderno, mas esse assunto deve ser tratado de maneira aberta e sem preconceitos”, disse a Psicóloga.
O Brasil está entre os 28 países, de um universo de mais de 160 analisados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que possui estratégia de prevenção ao suicídio, por conta da atuação dos Caps. A OMS ainda estima que ocorram, no Brasil, 12 mil suicídios por ano. Em 2017, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná respondem por uma taxa de 23% dos casos. Considerando que os Estados detêm somente 14% da população nacional, o número é preocupante.